Já mergulhamos várias vezes e nunca houve qualquer acidente! Desta forma, publicamos um texto esclarecedor do biólogo marinho Marcelo Szpilman, formado pela UFRJ, com Pós-graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ e autor dos livros: Guia Aqualung de Peixes (1991); Seres Marinhos Perigosos (1998); Peixes Marinhos do Brasil (2000) e Tubarões no Brasil (2004).
Esclarecimentos sobre esse Incidente
Por Marcelo Szpilman*
Ontem, alguns sites noticiaram que um turista sofreu “ataque de tubarão” na praia do Sueste no Arquipélago de Fernando de Noronha e perdeu a mão e parte do braço. Como já começaram a postar comentários do tipo “deveriam exterminar estes e outros animais ferozes da face da terra e quero saber qual o bem que o tubarão faz para a humanidade?”, é preciso esclarecer alguns pontos importantes sobre o tema.
As informações ainda são confusas, mas há a suspeita de que o turista sofreu a mordida num mergulho e após tentar tocar num animal. As espécies mais comuns em Fernando de Noronha são o tubarão-lixa, o cação-coralino (lá chamado de cabeça-de-cesto) e o tubarão-limão. Qualquer indivíduo de uma dessas espécies, em uma atitude de medo ou defesa, ao sentir-se ameaçado, pode reagir e morder como faria qualquer outro animal. Nesse sentido, é preciso alertar que, em um mergulho recreativo, não se deve mexer ou tocar em nenhum animal, muito menos peixes e tubarões. Outro ponto importante a ser esclarecido é que receber uma mordida nessas circunstâncias é considerado um ataque “provocado” pelo homem, um incidente que não entra nas estatísticas de ataque de tubarão (não provocado).
Mergulhar com tubarões, como eu e muitos mergulhadores fazem em áreas específicas ao redor do Planeta, inclusive em Fernando de Noronha, sempre respeitando as regras de segurança e o bom-senso, é muito mais seguro do que inúmeras atividades esportivas ou recreativas. Você pode mergulhar com um tubarão e, com certeza, ele não atacará em um ambiente equilibrado e de águas claras, como ocorre em Fernando de Noronha. A menos, é claro, que você o provoque de alguma forma. Posso afirmar, categoricamente, que é muito raro, em qualquer lugar do mundo, um tubarão atacar o ser humano sem provocação. Além disso, dos poucos ataques não provocados no mundo todo, inclusive em Recife, mais de 90% ocorrem por erro de identificação visual em situações muito específicas e já conhecidas.
Infelizmente, a fobia coletiva continua contribuindo para que a sociedade não se preocupe com a pesca predatória e o consumo insustentável dos tubarões e não se dê conta de que nós, seres humanos, é que somos os animais mais ferozes da face da terra. Atualmente, cerca de 100 milhões de tubarões são capturados e mortos a cada ano em todos os mares, em grande parte para obtenção exclusiva das nadadeiras que irão prover o lucrativo mercado oriental de sopa de barbatana de tubarão. Isso representa uma monumental ameaça à sobrevivência dos tubarões e está levando muitas populações ao declínio vertiginoso. E para convencer as pessoas a proteger e preservar os tubarões é preciso explicar qual é o papel dos tubarões no ecossistema marinho e o quanto sua falta influenciará no bem-estar da humanidade.
Os tubarões exercem duas funções primordiais no meio ambiente marinho. Primeiro, como predadores situados no topo da cadeia alimentar, o equivalente oceânico aos leões africanos e tigres asiáticos, os tubarões asseguram um tipo de ordem nos oceanos. Mantêm o controle populacional de suas presas habituais e exercem importante papel na seleção natural ao predar os mais lentos e os mais fracos. Em segundo, ao comerem os animais e peixes doentes, feridos ou mortos, exercem também uma função extremamente importante na manutenção da saúde dos oceanos. Para entender melhor o que isso significa basta ver a semelhante função do urubu no ambiente terrestre. Os urubus, assim como os grandes carniceiros, consomem um cadáver (de qualquer animal que morre na natureza) em questão de minutos. Se acabássemos com os grandes carniceiros terrestres, as carniças passariam a ser consumidas somente por insetos, bactérias e micróbios, que levariam dias ou semanas nesse intento. O nível de microrganismos no ar que respiramos seria insuportável e insalubre. No mar acontece a mesma coisa. Sem esses guardiões dos mares, teremos um ambiente marinho doente, frágil e com desequilíbrios ambientais imprevisíveis que podem representar graves consequências para nossas vidas e atividades comerciais.
*Marcelo Szpilman, biólogo marinho formado pela UFRJ, com Pós-graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor dos livros Guia Aqualung de Peixes (1991) e de sua versão ampliada em inglês Aqualung Guide to Fishes (1992), Seres Marinhos Perigosos (1998), Peixes Marinhos do Brasil (2000) e Tubarões no Brasil (2004). Indicado à personalidade 2015 na categoria Sociedade/Sustentabilidade do Prêmio Faz Diferença do Globo, atualmente, é diretor-presidente do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, diretor-executivo do Instituto Ecológico Aqualung, diretor do Projeto Tubarões no Brasil, membro do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro (área de Meio Ambiente e Sustentabilidade) e colunista do site Green Nation.
Ontem (21) Fernando de Noronha teve o seu primeiro incidente entre um tubarão e um turista. Enquanto muitos jornais e blogs sensacionalistas estão divulgando a manchete "Tubarão ATACA turista em Fernando de Noronha", damos o tempo devido para tentar apurar os vários lados do ocorrido. E assim, não estamos levantando nem a bandeira apocalíptica do início da temporada de ataque de tubarões, nem advogamos junto aos "juízes" da verdade que acham bem feito o ocorrido pelo fato do rapaz ter agido de encontro ao animal marinho.
O incidente ocorreu com o turista paranaense Márcio, de 33 anos, que perdeu o antebraço e sua mão direita após a mordida de um tubarão na praia do Sueste. A situação dele é estável.
Oficialmente, não há nada conclusico para dizer se o acidente foi provocado por uma ataque intencional do animal, nem, possívelmente, por uma resposta instintiva/protetiva a um aliciamento do animal por parte do turista. No entanto, a segunda tese é a mais aceita pela maioria já que há relatos de que, ao perceber o animal se aproximando, o rapaz tentou colocar a sua mão para se proteger e desferir um soco no animal. Consequentemente, o episódio foi o resultado do instinto animal dos dois lados, por isso, lamentamos imensamente o ocorrido. O homem teve medo e o animal respondeu a investida.
É importante deixar claro que até então NÃO existia nenhum caso de ataque de tubarão em Fernando de Noronha e, apesar do acontecido, por mais trágico que seja, este acidente não pode ser considerado como um "ataque".
Os tubarões sempre coexistiram na Ilha e nunca aconteceu algo semelhante porque a carne humana não faz parte da alimentação dos tubarões e a Ilha oferta um imenso cardápio de outros animais que fazem parte da sua alimentação natural.
Hoje (22) Baía do Sueste - local do incidente - foi interditada e uma equipe mergulhou na praia para tentar fotografar o provável animal e, talvez, achar a parte do braço perdido.
Segundo Ana Luiza Melo, Gestora de Comunicação de Fernando de Noronha, "O rapaz, que foi prontamente socorrido por familiares para o Hospital São Lucas, foi atendido pela equipe médica local, com reforço de um cirurgião, um ortopedista e um anestesista, que estavam na ilha a passeio. Márcio recebeu todo o atendimento pela equipe e teve o ferimento estabilizado. Em paralelo, a Administração da Ilha providenciou a transferência do paciente em UTI Aérea, que está prevista para chegar às 5h desta terça-feira (22). Este período de atendimento até a remoção é fundamental para a recuperação de Márcio".
Um dos maiores observadores de tubarões no Brasil, Lawrence Wahbe, publicou um mensagem no perfil do seu Facebook alertando sobre o episódio. Não entremos em pânico, foi apenas uma fatalidade. O rapaz estava no lugar errado na hora errada.
vista nas rochas e no mar;
seja emoldurada em canção,
Tal como uma harpa a soar.
Projeto Golfinho Rotador, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Socioambiental, é Primeiro Lugar no Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, Categoria Parceiro Institucional, apresentando:
Texto: Projeto Golfinho Rotador

Portanto, o passeio é TOP para os visitantes mais cautelosos e que tem receio de entrar no mar de máscara e snorkel. As vezes o medo por não saber nadar ou a fobia de estar nele, podem impedir alguém de conhecer mais de perto o mar de Noronha. Se este for o seu caso, não deixe de fazer o passeio. Claro que a sugestão também é direcionada para todos os visitantes, até mesmo aos mergulhadores credenciados, pois, é sempre bom poder ver peixes, tartarugas, golfinhos e outros animais e ainda estar com toda a família tirando foto e conversando.
Cada passageiro da Navi recebe um material didático em forma de "log book" (diário de bordo) que expõe os parâmetros ambientais encontrados na ilha, bem como apresenta os tipos de animais identificados no arquipélago. Aproveite para marcar na cartela os que você consegue ver, isso pode ser um ótimo atrativo para as crianças. #Ficaadica
*Grande possibilidade de poder tirar foto de uma infinidade de peixes, tartarugas, raias, golfinho, tubarões e outras formas de vida marinha;
*Algumas pessoas falam do preço, então vale a pena analisar e levar em consideração a experiência única de poder passear com a família.
*Já recebemos algumas experiências de enjoo durante o passeio, uma probabilidade muito comum em qualquer passeio de barco. Logo, não seria diferente com esta modalidade.
*Não existe ar condicionado na área de observação (onde está a lente sub), o que deixa o ambiente inferior do barco relativamente desconfortável para passar muito tempo.

4 dicas para conhecer melhor os golfinhos de Fernando de Noronha
- 09:55
- Por Rota Noronha
- 0 Comentários

Site: http://www.golfinhorotador.org.br/
Aproveite a chegada do final de semana para desfrutar da melhor
forma as belezas de #FernandodeNoronha.
Ouça, veja e sinta a poesia da natureza no mar, na areias, no
céu e nas lindas formas da lha.
Hoje (05) comemora-se o Dia da Cultura Brasileira, data do aniversário do grande Ruy Barbosa, que passou a ser um período festivo para todo o povo brasileiro pelos seus costumes e crenças. E neste dia especial, uma das moradoras mais antigas de Fernando de Noronha também faz aniversário. Coincidência? Provavelmente não! Coisas do destino.
Nascida em Sobral - Ceará, chegou em Noronha no dia 11 de julho de 1947, aos 14 anos. De lá pra cá, passou a ser o ícone na ilha quando falamos em cultura. Começou seus trabalhos na década de 60 com várias apresentações de dança como Coco de Roda, Ciranda de Onda, Frevo, Maracatu (que no futuro passaria a existir como um grupo percussivo "Maracatu Nação Noronha"), Caboclinhos, Pastoril, Fandando e Carimbó. Além disso, outras apresentações também fizeram e ainda fazem parte dos seus trabalhos como a Paixão de Cristo, o Maracatu Nação Noronha (já citado), a Quadrilha de São João, o bloco no Carnaval e outras atividades como artesanato e costura.
Com o horário de verão os voos para Fernando de Noronha foram
antecipados em uma hora. As empresas aéreas Gol e Azul, que operam voos
regulares diários para o arquipélago anunciam os seguintes horários de partidas
do Recife e de Noronha: os voos da companhia aérea Gol passam a decolar da
capital pernambucana para o arquipélago às 13h, os passageiros desembarcam na
ilha às 15h05, horário local (a viagem dura em torno de 50 min). A aeronave
retorna ao Recife às 15h35 (horário local do arquipélago). Aos domingos a Gol
disponibiliza um voo extra que sai do Recife às 9h30 e chega em Noronha às
11h45. O retorno para o continente é às 12h19.
A companhia Azul opera com voos partindo do Recife e de
Natal. A aeronave que sai do Recife para Fernando de Noronha decola às 12h10 e
chega às 14h20. O retorno para a capital pernambucana é às 14h55. O voo extra
da companhia, que também parte do Recife, decola às 13h31 e chega em Noronha às
16h08, horário local.
O avião que parte de Natal para Noronha sai do Rio Grande do
Norte às 9h48 e chega na ilha às 12h03. A partida da ilha para Natal é às
16h48.
Com o horário de verão os voos para Fernando de Noronha foram antecipados em uma hora. As empresas aéreas Gol e Azul, que operam voos regulares diários para o arquipélago anunciam os seguintes horários de partidas do Recife e de Noronha: os voos da companhia aérea Gol passam a decolar da capital pernambucana para o arquipélago às 13h, os passageiros desembarcam na ilha às 15h05, horário local (a viagem dura em torno de 50 min). A aeronave retorna ao Recife às 15h35 (horário local do arquipélago). Aos domingos a Gol disponibiliza um voo extra que sai do Recife às 9h30 e chega em Noronha às 11h45. O retorno para o continente é às 12h19.
A companhia Azul opera com voos partindo do Recife e de
Natal. A aeronave que sai do Recife para Fernando de Noronha decola às 12h10 e
chega às 14h20. O retorno para a capital pernambucana é às 14h55. O voo extra
da companhia, que também parte do Recife, decola às 13h31 e chega em Noronha às
16h08, horário local.
O avião que parte de Natal para Noronha sai do Rio Grande do
Norte às 9h48 e chega na ilha às 12h03. A partida da ilha para Natal é às
16h48.

Segundo o slogan do evento, o esporte pretende "transformar você em uma força da natureza".
Vale lembrar que será a primeira vez que o arquipélago recebe a competição.
Triathlon (Natação, bike e corrida).
Área da competição: Praia da Conceição, Praia do Bode e Praia do Americano.
Distância:
1,5 km de natação + 18 km de bike + 8 km de corrida.
Local:
Praia da Conceição
Horário: 9h
Tempo limite de prova: 4h
Swim challenge (Natação)
Distância:
Swin 5k (5 mil quilômetros).
Swin 2,5K (2.5 quilômetros).
Local: Praia da Conceição.
Horário de largada:
11h (2,5 km) / 11h30min (5 km)
Tempo limite de prova:
2,5 km - 1h30min / 5 km - 3 horas
Site oficial do XTERRA:
http://xterrabrasil.com.br/tour-2015/etapas/etapa-noronha/xterra-triathlon-noronha-2/
Outra informação relevante faz referência a empresa EcoNoronha, vencedora de um processo licitatório para a concessão de prestação de serviços de apoio à visitação pública e cobrança de ingressos no Parque Nacional de Noronha. Para efetuar o pagamento da taxa, procure os guichês da Eco na Praça Flamboyant ou na sede do Projeto Tamar.
que vive a correr,
é a promessa
que vai acontecer
é a esperança
do que poderíamos ser
é a inocência
que deveríamos ter [...]".
Desejamos uma eterna infância pra todos nós! Vamos cuidar das nossas crianças!


"Noronha: eu amo, eu cuido e crio rotas pra você aproveitar também".
- 01:08
- Por Rota Noronha
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Excerto retirado de “O livro dos abraços”
O espetáculo tem acontecido sempre antes do sol nascer, por isso, se desejar ir, chegue no máximo por volta das 5h30min. Ainda vai estar escuro, mas a probabilidade de presenciar tal fenômeno é bem pequena se você chegar mais tarde. Com a luminosidade, segundo alguns pescadores, os peixes maiores vão embora e as sardinhas também.
Se você é visitante, aí vai uma dica:
Pegue uma sardinha e fique balançando próximos aos pássaros. É sempre muito comum encontrá-los na praias. Certamente você vai observar eles vindo comer a sardinha na mão de alguém, isso é muito comum na ilha. Outro espetáculo é o dos pássaros. Eles mergulham pra pegar peixe, vem comer na mão dos visitantes e até na rede dos pescadores.